quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Interrogação

Por que as pessoas não querem entender tudo?
Por que as pessoas não se fascinam com o mundo?
Por que as pessoas não ligam pro que está acontecendo em volta delas?
Por que as pessoas não ligam pro que está acontecendo dentro delas?
Por que as pessoas não se preocupam com o que elas fazem?
Por que as pessoas não mudam o que incomoda elas?
Por que as pessoas não abraçam quem elas amam?
Por que as pessoas não entendem que um dia vão morrer?
Por que as pessoas não entendem que um dia as outras pessoas vão morrer?
Por que as pessoas não enfrentam os próprios medos?
Por que as pessoas não tentam ajudar os outros pra que elas vivam melhor?
Por que as pessoas não ignoram a opinião de quem não é importante pra elas?
Por que as pessoas não procuram dentro delas o que deveria estar lá?
Por que as pessoas não param de querer só pra ter e mostrar?
Por que as pessoas não fazem o que querem, em vez de fazer o que os outros querem?
Por que as pessoas não entendem que dependem das pessoas que mais perseguem?
Por que as pessoas não sentem os sentimentos com a pureza natural deles?
Por que as pessoas não tocam o foda-se pro mundo de vez em quando?
Por que as pessoas não entendem que tudo é uma grande piada, e que quem rir mais ganha o jogo?
Por que as pessoas não mostram pra quem elas gostam que elas gostam?
Por que as pessoas não deixam de ser inseguras?
Por que as pessoas não entendem que elas mesmo são o máximo do jeito que são?
Por que as pessoas não saem pra correr e gritar de vez em quando?
Por que as pessoas não falam tudo que deviam?
Por que as pessoas não aprendem com os próprios erros?
Por que as pessoas não aprendem com os erros dos outros?
Por que as pessoas não são felizes, pura e simplesmente?
Por que são só pessoas.
Mas eu amo elas assim mesmo. Todas.
Na verdade, quase todas. De algumas eu tenho pena.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Post down

Fiquei mal um tempo. Sem explicação. Como sempre. Primeiro, parecia que todo mundo que eu conhecia tava meio triste e desanimado. Depois pareceu que todo mundo era frio, e estranho pra mim. E então veio, fui tendo cada vez menos motivos pra sair de casa, e simplesmente me deitar era a coisa mais prazerosa do mundo. Sorte a minha que inventaram o futebol. E em igual proporção, sorte a minha que inventaram meus amigos. Sem uns eu ia tá aqui em casa até agora. Sem futebol, ia ser difícil achar uma coisa tão monótona e ao mesmo tempo tão emocionante. Ainda não consigo assistir, mas correr atrás de uma bola, é algo que atualmente eu faço com gosto!
Tava pensando ultimamente, nesse sábado, pra ser mais exato, e cheguei a uma conclusão: engenharia não é pra mim. Analisei os dois únicos motivos que me levaram pra lá e atualmente nenhum é válido.
O primeiro era dinheiro, que eu pensei:"bom, vivi até hoje com quase nada, não importa o que eu fizer da vida, piorar não vai".
O segundo era status. Mas acho que fiquei engenheiristico demais, e já não ligo mais pro que os outros pensam de mim, independente de ser bom ou mal. Talvez eu ligue pra opinião de quem gosta de mim, mas nesse caso dificilmente minha opção na graduaçao vai importar em alguma coisa.
Então pensei:"Pô, não quero mesmo ser engenheiro, o plano desde o início não era ser um professor ou coisa do gênero?"
aí lembrei da minha infância
do que eu sonhava de verdade
e agora a decisão tá bem mais madura
hora do fazenda virar físico.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Sobre a estupidez humana

Estava eu lendo porcarias na internet, quando aparentemente percebo que o lhc vai ser ligado hoje, ou foi, ou é amanhã. Isso nem vem tanto ao caso. É só uma máquina interessante, e dá pra prever os resultados dela funcionando ou não. Mas sobre as pessoas, essas sim são coisas difíceis de se decifrar. Engraçado que quando saiu a notícia com o orçamento da máquina e etc, uma quantidade assustadoramente grande de pessoas disse que dava pra alimentar os famintos, fazre casas pros desabrigados, e toda essa baboseira. Será que a humanidade chegou a tal nível de burrice pura e simples?Eu vi até um post num blog de uma mulher que disse que seria melhor ter mais Ghandis e Madres Terezas que cientistas. Aparentemente ela rezou numa noite e na outra apareceu um pc pra ela digitar esse tipo de coisa. Como as pessoas podem ter medo, ou até vergonha, de aprender? Pelo que eu vi, é mais inteligente ser burro. Nós damos mais importância atualmente a quem tá pegando quem de que novela do que ao funcionamento do mundo. E vem também alguém dizer que o homem tá brincando de deus, porque quer saber como o mundo funciona. Se ele existe ou não, não dá pra dizer. Mas dizer que ele vai ficar tristinho se a gente souber como o brinquedo que a gente ganhou dele funciona, isso só se alguém falar com ele ao vivo. E eu não acho que ele ia gostar desse bando de ultra-puxa-sacos que fala o tempo todo em respeitar e temer e ajudar o próximo, sendo o mais consumista que a renda permite. Um cara disse uma vez que não tinha medo do grito dos maus, mas sim do silêncio dos bons. Eu sou diferente. Agora eu tenho medo do grito dos imbecis.

domingo, 25 de maio de 2008

Ontem tava conversando com um amigo meu, e ele me deu uma notícia engraçada. O Large Hadron Collider
finalmente ficou pronto. Tem uns cientistas ridículos dizendo que isso pode criar um "buraco negro" na terra. Eu me pergunto o que esses caras ganham com esse tipo de coisa. Se alguém também tem medo disso, bom, sugiro uma leve pesquisa. Mas também vou falar um pouco do que eu acho que sei sobre o assunto, por que eu me acho.
Um buraco negro é uma porção de matéria num espaço pequeno. Muito pequeno. Muito pequeno mesmo. Tão pequeno que a força gravitacional em volta dessa matéria é tão forte que nem a luz escapa dela. Pra quem não sabe, tudo que tem massa tem um campo gravitacional. Proporcional a massa. a razão entre força do campo e massa é, de, digamos, 0,0000000000667
Ou seja: seria preciso um par de massas de 3 toneladas pra exercer a mesma força que o peso de um grão de areia.
Claro, eles usam muita energia, talvez, se a gente converter essa energia em massa saia um número bem grande, né?
supondo ser possível converter energia em matéria, a razão seria , de acordo com einstein, e=mc²(essa é conhecida de muita gente).
substituindo os valores, a anergia do LHC pesa menos de 100 gramas. Legal isso né? Esses caras tão com medo de uma coisa mais leve que o cocô deles.
Só me vem à cabeça que a gente gasta dinheiro e faz testes com coisas realmente feitas pra aniquilar, alegando que é pra nos defender, e ninguém proíbe essas porcarias de acontecerem. Já se a gente fala em pesquisar uma coisa que pode mudar nossa maneira de ver o mundo, aparece até alguém lembrando nostradamus pra falar porcaria. Será que a gente nunca saiu mesmo da inquisição? A suposta nação mais avançada do planeta parece mais um hospício...

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Engraçado como a vida funciona, não?
Ás vezes, parece que as pessoas (talvez seja meu ponto de vista) funcionam sempre oscilando.
Talvez as estações sejam o que rege as pessoas, no geral.
Ou talvez sejam elas que me regem.
Sempre pensei que eu não funcionava pendularmente, mas talvez eu estivesse errado.Ou talvez minha sorte seja pendular.
Há umas duas semanas, eu só pensava em dormir até julho.Minha turma aqui tava um saco, todo mundo sem graça, nem piadas horríveis a gente estava fazendo mais.E do nada, começamos a nos ver mais, e ficar mais animados.
Pena que os meus amigos de Patos parecem estar se afastando um pouco.Se algum de vocês, por uma coincidência do cosmos, chegar a ler isso, ou se você, independente de quem for, ler, uma dica: mantenha seus amigos por perto.Não só os bons amigos, aquele seu amigo que só faz piadas ofensivas também.E o seu amigo piromaníaco também.Não parece, mas se você algum dia não tiver absolutamente nada pra fazer, ou não tiver ninguém pra conversar e mesmo assim quiser,um desses porcos pode salvar sua vida.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

O início

Acho que eu acabei criando isso como um diário do absurdo.Sempre que eu vejo algo ridículo, egraçado ou coisa que valha, eu penso em botar isso num tipo de diário.Talvez daqui saia uma auto-biografia rica em idiotices, mas engraçada.ou eu posso simplesmente perder a senha.Afinal, tudo pode acontecer, inclusive nada.
Nos dias em que eu não tiver perdido a senha,nem visto nada ridículo, vu postar minha análise sobre fatos irrelevantes. Pessoas que fazem isso hoje em dia são chamados de "best-sellers",mas eu gostei do termo "ócio criativo".
Se você me conhece, sabe que eu devo escrever as coisas aqui de modo bem iconseqüente.Não por que eu não penso nos outros, sim por que eu não entendo como as pessoas funcionam, e nem to preocupado com isso.Se eu um dia quiser entender elas, estudo psiclogia.Num caso e noutro, essa não é uma ciência exata.

Ps.:erros ortográficos são creditados à pífia qualidade dos teclados com os quais eu convivo.